terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pe. Fabio de Melo - Vida



Pelos bancos desses parques ninguém se toca sem perceber
Que onde o sol se esconde o horizonte tenta dizer
Que há sempre um novo dia, a cada dia, em cada ser

E que o novo dia faz parte dessa magia que é estar vivo.

E dar as mãos, e dar de si, além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo

Dar as mãos, apesar do suor e do cansaço, ainda é a melhor saída.
Dar de si sem exigir nada do outro é descobrir feliz que o amor esconde outro universo. Sem querer que o outro venha pedir desculpa primeiro, para que eu me sinta vencedor. Não podemos perder tempo com bobagens. O orgulho é um muro desnecessário. Quantas pessoas vão dormir sem se falar, um desejoso de que o outro dê o primeiro passo. Quantos amigos perdem tempo com pausas causadas por faíscas na relação.

“A vida é curta demais para ser pequena” (Benjamin Disraelli). Perceber isso exige tocar no coração das pessoas, o que é um exercício cotidiano. Talvez não tenhamos forças, sozinhos, para vencer diante de tantos que não acreditam mais no amor ou na solidariedade. As maldades, as injustiças vão calejando os nossos sentimentos. E isso não é bom.

Talvez quem sabe por esta cidade passe um anjo
E por encanto abra suas asas sobre os homens
E dê vontade de se dar aos outros sem medida
A qualidade de poder viver
Vida, Vida

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